sábado, 28 de fevereiro de 2009

3 - ARTE ACONTECENDO AGORA

O brasileiro Nelson Leirner e o português Albuquerque Mendes abriram no dia 25 de fevereiro a Mostra "Caminho de Santos", no Instituto Valenciano de Arte Moderna, em Valência (Espanha).

A obra de Leirner nos ajuda a conhecermos um pouco do que está sendo produzido neste momento em termos de Artes Visuais.

Ele tem 76 anos, nasceu em São Paulo, é pintor, desenhista, cenógrafo, professor, realizador de performances e instalações.

E considerado um artista polêmico por atingir as ruas de forma a criar indagações nas pessoas, mesmo que isso cause estranhamento. Sua idéia central é popularizar o objeto de arte e introduzir a participação do público.

22 comentários:

  1. Pelo o que eu vi Leiner um artista polêmico, que visa chocar as pessoas com suas obras.

    Achei que essa entrevista seria interessante para saber um pouco mais da vida desse polêmico artista.

    Entrevista concedida a Ana Maria Brambilla e a Flavio Gil.
    Edição de Cida Golin
    Jornal do MARGS, nº 81, julho de 2002

    Jornal do MARGS – O senhor esteve em Porto Alegre em 2000, fez também uma exposição no MARGS em 1962, na antiga sede do Cotillon, e agora na coletiva Apropriações/Coleções.
    Nelson Leirner – Achei muito interessante expor meus trabalhos no Santander Cultural, pois é possível perceber algumas coisas curiosas. Ninguém escapa de seu processo e nem é capaz de fazer um trabalho que não se encaixe com os demais. O curador da mostra não me deu dois corrimões para trabalhar, inocentemente. Ele sabe que o trabalho que faço preencheria os dois corrimões. Não poderia pegar alguém que faz pintura, por exemplo. Como me saio dessa? Se me recuso a fazêlo, posso desaparecer, pois o artista só existe quando mostra sua obra ao público. Não dá para fazer arte e guardar na gaveta. O artista é a metade, outra metade é o analista da obra. Isso é palavra de Duchamp. Não há como escapar, mesmo que se critique a instituição. No texto que escrevi sobre essa mostra, disse que, conceitualmente, eu estava fora da exposição. Isso porque fiz uma romaria, que são pessoas indo, hipoteticamente, até a exposição, pelo corrimão. Só que a exposição inicia onde o meu trabalho termina.



    O senhor não se identifica com os outros trabalhos que estão expostos junto ao seu?
    Não. O Tadeu Chiarelli escolheu porque é o curador e tem um papel muito importante. Há curadores que nunca me chamam. Não dá mais para me descabelar, pensar que fui renegado, que sou um coitado. A arte não é mais feita de coitados. A arte é um grande comércio com um grande faturamento e com grandes lobbies. Arte não é mais brinquedo, é produto. Ninguém carrega aura ou talento. Se o artista não tem produto, está fora. Quando há produto, há lobby. Quando tem lobby, o assunto virou pessoal. Todos nós temos pessoas que nos protegem. Os que não nos protegem o fazem porque não pertencemos ao lobby deles. Eu não sou convidado a uma Bienal por acaso. Há curadores que, se fizerem uma Bienal, não me convidam. Não tem mais essa de “esqueceram de mim”. Ser selecionado ou não para uma mostra faz parte do jogo. Temos os grupos que nunca nos esquecem.



    Conte um pouco do início da carreira.
    Eu não queria ser artista. Fui empurrado para a arte porque vim de uma família de artistas.Minha mãe era escultora. Meu pai era diretor do Museu de Arte Moderna de São Paulo e trabalhou com o Ciccillo Matarazzo na Bienal paulista. Eu já vivia naquele meio, as paredes da minha casa eram cobertas por quadros de Di Cavalcanti, Flávio de Carvalho; os comissários, nas épocas das Bienais, freqüentavam muito a minha casa que, no fundo, era uma romaria de arte. Com isso, consegui certos favores. Então comecei a brincar de desenhar, pintar e o que eu fazia era exposto. Expus na melhor galeria de São Paulo, sem que a dona, Ana Maria Pioca, visse o trabalho. Eu tive Ritchie Stanislawsky, da Associação Internacional de Críticos de Arte, escrevendo textos sobre o meu trabalho, quando tinha apenas um ano de carreira. Nos primeiros salões de que participei, já fui premiado. Assim percebi como eles manipulavam, talvez despropositadamente, através do conhecimento e facilitavam a entrada no sistema.



    A subversão foi algo importante da sua postura artística.
    Minha postura foi oriunda do que estava acontecendo em São Paulo, naquela época. Fazia parte do movimento ao qual me integrei, a Nova Objetividade do Rio de Janeiro, onde se encontravam Carlos Antônio Dias, Hélio Oiticica, Roberto Magalhães, Pedro Geraldo Escosteguy. Os integrantes do grupo da Nova Objetividade tinham quase um mesmo pensamento. Foi com esses parceiros que, mais tarde, na década de 60, fundei a galeria Rex.



    Sua repercussão, principalmente com os Fontanas, foi grande entre o circuito de galerias.
    Não gosto muito da palavra “precursor”, mas aconteceu. Fui, portanto, precursor dos happenings. Essas exposições foram marcos na entrada da arte na rua, buscando o universo mundano através de outdoors. Fiz a série dos Fontanas em múltiplos. Refletiu o movimento que estava surgindo e que depois foi comparado ao movimento pop americano. Mas nós trabalhamos em função da crítica a uma ditadura.



    Isso deve ter exigido uma coragem muito grande de vocês, visto que estavam confrontando com quem estava no poder e também com o próprio público.
    Sim, mas o tipo de trabalho, de pensamento, de visão que tínhamos não poderia ser diferente. Só poderíamos confrontar. Há casos incríveis, com que podemos nos divertir um pouco. Um deles aconteceu quando expunha na galeria Atrium, com Geraldo de Barros. Uma escola de freiras foi visitar a exposição. Antes de os alunos entrarem, porém, a freira foi dar uma olhada no que estava exposto para ver se poderia deixar as crianças verem também. Desceu do ônibus, olhou, voltou e disse: “Essa exposição as crianças não podem ver”.



    Qual era o conteúdo dessa mostra?
    Nada de mais. Havia peças que eram chapéus, quebra-cabeça, peças que, hoje, estão no MAC, por exemplo. Não tinha nenhum conteúdo erótico, apenas não era uma arte que a freira estava acostumada a ver. Quando fiz a exposição dos zíperes, por exemplo, vendi a arte a preço de custo. Os zíperes eram iguais mas poderiam ser abertos de maneiras diferentes.Tínhamos 25 – que era a edição deles – colocados na galeria, e eu abria um pouquinho em uma peça, mais em outra, mas todos eram absolutamente iguais. Era a forma de explorar o custo deles, por isso se chamavam Quadros a preço de custo; eram industrializados. Eram somados os custos do chassi, da lona, do zíper, da mão-de-obra e o meu lucro. Isso dava um preço fixo pelo qual eu vendia. Houve uma pessoa que veio comprar um deles e pediu que eu escolhesse o melhor. Foi hilariante.



    Os múltiplos foram mais uma atitude contra a aura da obra de arte.
    O múltiplo é um desdobramento da gravura somente em relação ao objeto. Eu cheguei a fazer múltiplos sem tiragem. Hoje temos conhecimento de artistas que queriam a democratização da arte fazendo tiragens de 100 mil objetos. As bandeiras que fiz, por exemplo, não têm tiragem. Não sei quantas fiz.



    Conte como foi o evento da apreensão das bandeiras.
    Quando você porta uma bandeira, vai para a rua exibi-la. Até que chegou o caminhão da prefeitura, perguntando se nós tínhamos licença para vender bandeiras na rua. Nós dissemos que só estávamos expondo, e não vendendo. Eles alegavam que éramos camelôs. Sem licença, não poderíamos ficar na rua. Colocaram as bandeiras dentro do caminhão e apreenderam todas, mais de cem bandeiras. Nunca fomos buscar. Não nos interessava pagar multa, passar por toda aquela burocracia para resgatar o material. Ao invés de fazer isso, preparávamos novos trabalhos.



    E os outdoors?
    Em 1964, fiz duzentos outdoors. Primeiro fiz cem, que foram colocados em maus locais. Logo após, produzi mais cem. Atingi duzentos pontos em São Paulo. Coloquei sem avisar ninguém e eles não tiveram repercussão nenhuma. Não saiu nos jornais, ninguém comentou nada a respeito comigo. Ainda hoje, as pessoas só entendem que há algo acontecendo através do registro da mídia. Vinte anos depois, há exposições organizadas de outdoors de artistas na rua. Os jornais publicam sobre isso, as pessoas comentam a mostra nas ruas. O Richard Serra é um artista que, hoje, trabalha com o espaço urbano, e todos sabem que ele existe. Se fizesse isso há 40 anos, diriam que ele estaria bloqueando o espaço público.



    Sua experiência em Nova York teve alguma influência na sua arte?
    Só comecei a fazer arte quando voltei para o Brasil. Enquanto morei lá, não tive a menor vontade ou idéia de ser artista. Morei durante cinco anos perto de Nova York, mas nunca entrei em um museu naquela época. O que me interessava era freqüentar o visual da Broadway. Passava dias inteiros vendo aqueles anúncios, aquelas lojas de turistas, os camelôs. Naquele tempo, os camelôs não vendiam artesanato ou mercadoria contrabandeada do Paraguai. Eram os verdadeiros performers da época. Eu já era muito ligado nessa relação do urbano, sem pensar em arte.



    E hoje, o que o senhor está criando?
    Gosto muito do humor; acho importante não só no cotidiano, mas no meu trabalho. Gosto também de ironia. Acho que o artista precisa acrescentar um pensamento, ser crítico. Mesmo sendo consumidos, precisamos mostrar que somos críticos.

    Há uma crítica permanente à cultura brasileira na sua obra.
    Especialmente, acho que não temos identidade. Somos um país completamente sem identidade. Somos um terceiro mundo, com uma pobreza enorme, mas que é algo muito nosso. Por outro lado, temos uma tecnologia quase de primeiro mundo, e o país esta coalhado de multinacionais. Há uma riqueza enorme saindo do país, enquanto vivemos uma grande pobreza; a saúde está malcuidada, a educação não existe. Há uma pujança em cima do colonialismo. Fomos sempre ajudados. A Cruz Vermelha Internacional mandava comida para o Brasil nos anos 60. Navios atracavam nos nossos portos trazendo comida para os nordestinos. Eles transformavam as latas dessas comidas em objetos de uso, como pratos, brinquedos, panelas, telhados de casas, lampiões. Hoje, nós não recebemos. Mas eles plantaram, nos seduziram com esse “dar”, se instalaram.



    Fale um pouco sobre o seu trabalho na 25ª Bienal.
    O que me interessou transmitir foi que, nos anos 60, nós fazíamos um tipo de arte no qual o espectador participava. Dessa vez era o momento de não dar a arte para o público brincar ou interagir. Se colocarmos o espectador diante de um computador e permitirmos que ele interaja com aquela obra, estamos dando muita respiração para ele. Hoje, se conseguirmos tirar a respiração do público, frustrá-lo, temos uma maior provocação. Na minha participação na 25ª Bienal de São Paulo, enclausurei todo o meu trabalho. As três mil bolas de pingue-pongue estavam enclausuradas em acrílico. As trezentas raquetes também. Havia uma mesa de acrílico transparente, além do som do jogo. Todos que estiveram lá se viram frustrados, tanto que algumas pessoas se posicionavam nos dois lados da mesa e tentavam imitar os movimentos do jogo, fazer gracinha, e saíam fora. Eu sabia que eles queriam a mesa, a rede, a raquete, a bolinha e queriam jogar. Queriam que eu desse todo o material para que saíssem realizados. Tentei fazer o contrário, deixar o público apenas com a sensação do jogo, sem participar. Acho que nossa sociedade não é participativa. Ela não reage! Meu trabalho espelhou a sociedade atual. Mesmo diante da fome, da miséria, ela não se revolta. É a volta do pão e circo. Politicamente, temos uma desmoralização e nada acontece. Tento, através do meu trabalho, que é a única coisa que sei fazer, mostrar esses tipos de movimento, mesmo que seja para poucas pessoas pensarem a respeito.

    Douglas 8ª E....
    E noiz....

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  2. "AMANDA RODRIGUES,7* D"....Estou gostando desse conteudo,e um pouco diferente do ano passdo,e sempre interessante descobrir coisas novas ,principalmente de um artista.Adorei ele e uma pessoa que faz arte nao para as pessoas acharem bonitas mais sim pra ver e ficar curiosa e descobrir pq ele pintou e desenhou daquele jeito e qual o sentido...Eu tambem gosto de desenhar mas as vezes desenho sem sentido nenhum, mais o importante da arte e que as vezes nao entende mais outars pessoas ve so como rabisco mas para vc tem um sentido...entao eu sei mais,pelos o menos o basico que o artista que mostrar para nos....

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  3. Pelo video assistido percebi que as obras de Nelson Leirner além de chocar as pessoas com o que ele coloca, ele tambem quase não usa quadros pintados, ele usa mais coisas reais.
    Pesquisei sobre ele e colocarei a minha pesquisa sobre...

    NELSON LEIRNER.

    Nelson Leirne (São Paulo, 16 de janeiro de 1932) é um pintor, desenhista, cenógrafo, professor, realizador de happenings e instalações brasileiro.

    É filho de Isai Leirner, que foi diretor do Museu de Arte Moderna de São Paulo e fundador da Galeria de Arte da Folha e do Prêmio Leirner de Arte Contemporânea), e de Felícia Leirner, escultora; irmão de Giselda Leirner, desenhista; tio de Sheila Leirner, crítica de arte.

    Viveu de 1947 a 1952 no Estados Unidos, onde estudou engenharia têxtil, mas sem concluir o curso. Entre 1956 e 1958, estuda artes plásticas. De volta ao Brasil, faz sua primeira exposição individual no ano de 1961, em São Paulo.

    Em 1966, funda e integra o Grupo Rex, ao lado de Wesley Duke Lee, Carlos Fajardo e José Resende, entre outros. O grupo lança o jornal Rex Time e cria a Rex Gallery & Sons. Em 1967 é premiado na IX Bienal de Tóquio. Em seu trabalho realiza comentário irônico acerca do sistema de arte.

    Tem participado de várias exposições no Brasil e no exterior. Em 1997, muda-se para o Rio de Janeiro e passa a dar aulas na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

    Nelson é considerado um artista polêmico, com sua preocupação constante em sua trajetória artística, ele busca atingir as ruas de forma a criar indagações nas pessoas, para conseguir isso ele utiliza várias estratégias estéticas e/ou comportamentais de forma experimental, mesmo que isso cause estranhamento às pessoas. Tornou-se hoje um dos mais expressivos representantes do espírito vanguardista dos anos 60, tanto no Brasil, quanto no mundo. Sua idéia central é popularizar o objeto de arte e introduzir a participação do público. Uma das características de Nelson são as críticas irônicas ao sistema de arte.

    Leirner se recusou a participar das Bienais de 1969 e 1971 durante o período da ditadura. Já no ano de 1974, criticou o regime militar através da série A rebelião dos Animais. No ano de 1998, uma série de trabalhos de Leirner (com intervenções em fotografias de crianças da fotógrafa neozelandesa Anne Geddes) foi censurada pelo juizado de menores do Rio de Janeiro, essa atitude do juizado provocou um movimento de artistas contra a censura nas artes. No ano de 2003, a galeria Brito Cimino iniciou uma exposição chamada Fora de Moda, onde o artista expôs algumas de suas obras. Com temas populares, coisas comuns, objetos que costumamos ver nas feiras e em lojas da 25 de março, além de penduricalhos que o artista transforma em procissões coloridas. A exposição tinha um ar divertido e irônico, mas longe de ser apenas brincadeira.[1].

    No mês de maio deste ano Nelson Leirner expôs trabalhos inéditos no Rio de Janeiro, a exposição denominada Obras Inéditas na Silva Cintra Galeria de Arte contou com instalações no chão e paredes inéditas, um exemplo foi a instalação em que sacis jogavam tênis e a série Time [r] is money, criadas com mapas e despertadores. Foram 15 trabalhos no total, e todos com a mesma tradição de contestação, ironia e humor das obras de Leirner. Leirner tem participado de várias exposições no Brasil e no exterior. Em 1997, muda-se para o Rio de Janeiro e passa a dar aulas na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.[2].

    Atualmente Nelson Leirner está em parceria com a Absolut Vodka. O projeto tem como objetivo criar uma releitura da garrafa utilizando a visão que o artista tem da marca. No total doze artistas brasileiros fazem parte do projeto que tem como temática a cultura brasileira.[3].


    Cronologia
    1947/1952 - Massachusetts (Estados Unidos) - Nesse período inicia curso de engenharia têxtil no Lowell Technological Institute, mas não o conclui.

    1952 - Volta ao Brasil e fixa residência em São Paulo.

    1956 - Estuda pintura com Joan Ponç (1927 - 1984).

    1958 - Freqüenta o ateliê de Samson Flexor (1907 - 1971).

    1959 - Faz cenografia para as peças Os Namorados, Nascida Ontem e O Doente Imaginário, encenadas pelo Pequeno Teatro Popular.

    1961 - Participa como cenógrafo da 3ª Bienal de Artes Plásticas do Teatro, evento integrante da 6ª Bienal Internacional de São Paulo.

    1966/1967 - Funda e integra o Grupo Rex, ao lado de Wesley Duke Lee (1931), Geraldo de Barros (1923 - 1998), Carlos Fajardo (1941), José Resende (1945) e Frederico Nasser (1945). O grupo lança o jornal Rex Time e cria a Rex Gallery & Sons.

    1967 - Envia para o 4º Salão de Arte Moderna de Brasília um porco empalhado e questiona pelo Jornal da Tarde os critérios que levaram o júri a aceitar a obra, iniciando assim o chamado "happening da crítica".

    1968 - Faz cenário para a peça MacbIrd, de Bárbara Garson, dirigida por Augusto Boal, com o elenco do Arena.

    1969/1971 - Por motivos políticos, fecha sua sala especial na 10ª Bienal Internacional de São Paulo de 1969 e recusa o convite para outra em 1971.

    1974 - Melhor proposta do ano, pela Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA. 1975 - Dirige filmes em super-8

    1975 - A APCA lhe encomenda um trabalho para entregar aos premiados, mas recusa-o por ser feito em xérox; como protesto, nenhum artista comparece ao evento.

    1975 - Melhor desenhista, pela APCA.

    1977/1997 - Leciona na Fundação Armando Álvares Penteado - Faap.

    1997 - Passa a viver no Rio de Janeiro.

    1998 - Prêmio Johnnie Walker de Artes Plásticas.

    1998 - Uma série de seus trabalhos é censurada pelo Juizado de Menores, motivo de um movimento de artistas e pessoas da área contra a censura nas artes.

    1998/1999 - Leciona na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage.[4].

    Aluna: Laura

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  4. A extensa obra de Nelson Leirner também não é somente uma, mas muitas. Há nela sentidos diversos que se sobrepõem ou se apartam no tempo. Sentidos que são postos à luz ou mantidos em sigilo a depender de quais trabalhos são dados a ser vistos e de que maneira são articulados entre si pelo artista. Ao longo dos anos, alguns desses significados foram mostrados em exposições amplas e discutidos em publicações de caráter antológico ou retrospectivo. Em outras ocasiões, apenas fragmentos de sua obra foram exibidos, fazendo alusões fortes, contudo, aos sentidos possíveis que o conjunto de seus trabalhos possui.
    não é atoal qui ele Ganhou muitus premios..
    Intesante o Fato dele Tb dele não usar Telas e tintas...
    Pq mostra as diferentes maneiras de Fazer ARtes...
    Ele é contra a atitude fotógrafa neozelandesa Anne Geddes de tirar fots de Bebes ..Tanto é que ele fez algumas modificaçoes em uma de suas esposiçoes..Tanto é em em 1998 o Juizado de menores do Rio di Janeiro provocoumanifestação da classe artística e uma ampla discussão sobre a censura nas artes...
    Com isso da Pra ver de Como ele é '' expresivo'' nas artes dele..
    è nem todos gostam e admiram a arte dele..
    De colocar macacos,bebes ''trasformados'',e Até Por um lado religioso....
    Mais temos que pensar que ARTE é arte
    A arte dele que mais achei Legal foi das blusas Coladas ..Que olhanduh por um outro da pra ver muitos significados...#)
    Dar pra ver que ele teve uma boa carreira..
    e Que vai fikar para a historia..Merecendo neé?

    So isso0O Te mais ..
    Fika com Deus todos V6!!

    Thaís Ribeiro 8ª E

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  5. Acho muito legal o jeito q ele se expressa, é um jeito moderno e criativo.Coisas de hoje em dia, sobre o consumo, sobre os problemas q temos no mundo hoje.
    É isso, Beeijo genti !

    Lorena Barbosa 8ª C

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  6. Esse pintor é um cara super inteligente,e que faz arte do cotidiano ou arte contemporânea, além de quadros super bonitos,ele faz diversas obras bem interessantes como os macacos no casamento.Só uma pessoa bem inteligente e capacitada faria estas obras maravilhosas!!!

    Aline - 7ªB

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  7. O que mais me chama atençao não so nesse pintor mas como também em suas artes são realmente como ele faz as pessoas acharem estranho suas obras, isso faz ele ser diferente no modo de ver as coisas ou talvez fazer com que nos vejamos as coisas realmente com outro sentido

    Priscila P ,7ªE

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  8. Bom...
    Gostei da forma com que ele expressa seus sentimentos e da ARTE que ele faz...
    Até porque hoje em dia tudo é muito modernizado e ele consegue muito nos passar o que ele quer dizer com sua arte...

    bjos...

    KELLIANE 8ªC

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  9. OLÁ prof!!
    essa exposiçao do Nelson Leirner que vc passou
    é muito massa!!!
    Eu nao pesquisei mas na minha opinião eu acho que ele utiliza a cara do macaco por exemplo o casal de noivos macacos é porque a nossa origem vem deles!!!

    CAMILA ISABEL 8°E

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  10. Eu acho que a idéia central de Nelson Leirner é popularizar o objeto de arte e introduzir a participação do público. Uma das características de Nelson são as críticas irônicas ao sistema de arte. Sua formar de dizer o que é arte é muito diferente das outras !

    Victória Belúsio - 8ª E

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  11. Bem Nelson Leirner e so mais um doido criativo que fz sua fama , nos onduzindo a imginação!

    Ruben Naftali - 8ª E

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  12. A obra de nelson Leirner nos ajuda a conhecermos um pouco do que está sendo produzido neste momento em termos de Artes Visuais.

    jessica nayara 8ªE

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  13. Kkkk....
    Boa Ruben, todos em geral com criatividade fizeram sua fama, e o seu modo de chocar as pessoas, fazer com que ela PARE e olhe pra aquilo e fique pensando QUE COISA é essa.
    Não é contestando eles mas concordo com a tese do Ruben...
    ....

    Douglas 8ª E Noizz....

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  14. Professora achei isso sobre o nelson leiner achei interessante





    Artista visual paulistano, radicado no Rio de Janeiro desde 1997, Nelson Leirner é referência para o meio artístico brasileiro devido à construção de uma trajetória no mínimo emblemática. Pertencente a uma família de artistas e críticos que inclui, entre outros, a mãe Felícia, escultora já falecida, o pai Isai, ex-diretor do MAM/SP, e a prima Jac, também artista visual, Nelson iniciou a carreira na década de 1950 e, desde então, participou de mais de uma centena de coletivas, além de realizar individuais no Brasil e em várias partes do mundo e de atuar como professor em cursos de arte por mais de duas décadas. Aos 75 anos, sua produção percorreu diversas linguagens e suportes, entre eles objeto, happening, instalação, outdoor, desenho, gravura, design e cinema experimental. Em todos os meios, o artista mostra sua posição crítica e irônica ao sistema da arte ou ainda a solidariedade a um repertório que, embora conceitual, abre brechas ao entendimento do público não-iniciado, ao utilizar materiais familiares ao seu universo - gessos de santos e entidades do candomblé, soldadinhos, pequenos brinquedos, animais e insetos de plástico e borracha, adesivos autocolantes -, que integram instalações como O Grande Desfile (1984), O Grande Combate (1985) e O Grande Enterro (1986). Nesta entrevista, Nelson fala de seu processo criativo, dos materiais e obras e de seu atual ritmo de trabalho. Veterano de cinco décadas, defende os novos criadores: "Não acho que exista um esvaziamento de conteúdo, nem falta de repertório na nova geração. O que não se pode comparar são gerações que lidam com diferentes comportamentos de uma sociedade, pois o artista também a integra".

    Como é seu dia-a-dia? Você utiliza as informações que lhe chegam pelos meios de comunicação como elementos para sua arte? Ou a matéria cotidiana é apenas um instrumento para sua visão de mundo?
    Hoje meu dia-a-dia, dentro do possível, é totalmente desobrigado de ter ou aceitar compromissos tanto com o meu trabalho como no âmbito social. Vivo com o olhar sempre atento ao meu redor, pois é dele que tiro conclusões para conceituar minha visão de arte. Uma notícia vinda pelos meios de comunicação tem a mesma importância que um passeio por uma rua movimentada do centro da cidade.

    E o trabalho no ateliê? Você trabalha em vários projetos ao mesmo tempo ou prefere acabar uma obra e começar outra? Você se impõe um ritmo de trabalho?
    Não tenho ateliê, apenas um espaço para um pequeno depósito e para escrever ou rascunhar projetos. Prefiro trabalhar quando um determinado espaço já me é delimitado, não tenho regras para ter começo, meio ou fim e meu ritmo é minha ansiedade.

    Entre uma obra e outra há intervalos muito grandes ou você procura sempre estar em produção?
    Não procuro nem os intervalos nem a produção constante, mas a dimensão da minha obra me faz estar mais próximo de uma produção mais densa.

    Como você desenvolve seus projetos? Você rascunha, desenha, põe no papel suas idéias ou vai criando sem um roteiro inicial?
    Tenho trabalhos que, com os mesmos elementos, criei as mais diferentes situações, sempre me adaptando aos espaços que me foram dados. Na minha obra é quase impossível ficar preso a um roteiro.

    Os materiais que você utiliza são bem variados e em geral podem ser encontrados em centros de comércio popular. Qual sua intenção ao trabalhar com esses materiais e como se dá a escolha deles? Qual seu interesse por uma iconografia, digamos, popular?
    A essa pergunta vou responder com um trecho escrito pelo curador Agnaldo Farias: "Cada um desses objetos encarna uma imagem desgastada pela repetição infinita; são signos exauridos, mas que, no entanto, ainda mantêm um débil liame com nossos sonhos, dão provas do nosso impulso de efetuar simbolizações. É o artista quem afetuosamente os retira do limbo onde nossa indiferença os vem depositando, para colocá-los lado a lado, sem estabelecer hierarquia entre eles, sem criar distinção entre os mitos religiosos, os mitos pagãos, as fantasias infantis, os seres provenientes dos reinos animal, vegetal e mineral - todos como lídimos representantes de nós mesmos...".

    Que tipo de material você ainda não usou mas gostaria de utilizar?
    Não faço uso da tecnologia, mas não sei se gostaria de enveredar por esse caminho. Acho que é uma questão de geração.

    E qual linguagem artística ainda o atrai, ainda é um desafio para você?
    O cinema, que para mim é o meio de expressão mais completo.

    Sua obra tem um apelo grande para pessoas que não são necessariamente fruidores das artes visuais. Isso se deve aos materiais que usa, às escolhas temáticas que faz ou a uma intenção de tornar sua obra mais acessível, menos hermética?
    A arte conceitual é elitista e disso não escapamos. O que acontece com meu trabalho é que pelo material que costumeiramente uso existe uma identificação com o público em geral. Essas pessoas, que como você coloca "não são necessariamente fruidores das artes visuais", podem ver num espaço dedicado à arte um pouco do seu universo. Um conceito duchampiano.

    Você foi professor de arte durante muitos anos e ajudou a formar muitos artistas. Como vê os cursos de arte que são oferecidos? Por que recomendaria a um aspirante a artista um curso formal na área?
    O mais importante não é o que se ensina nem o que o aluno vai aprender, e sim o constante contato que ele vai ter com a arte.

    Sem ser generalista, você sente entre os artistas da novíssima geração, surgidos a partir de 1990, um esvaziamento de conteúdo, uma falta de repertório, já que esse grupo é bem diferente dos artistas que surgiram junto com você nos anos 1950, os quais tinham uma atitude crítica, combativa, irônica, devido, entre outros fatores, à situação política nas décadas seguintes? Ou seria o contrário disso, já que a nova geração dispõe de recursos tecnológicos que não existiam quando você iniciou?
    Não acho que exista um esvaziamento de conteúdo, nem falta de repertório na nova geração. O que não se pode comparar são gerações que lidam com diferentes comportamentos de uma sociedade, pois o artista também a integra. A tecnologia já faz parte da geração atual, que desde cedo domina essa linguagem.

    O que singulariza seu processo criativo, o que torna sua obra uma obra que só poderia ser produzida por Nelson Leirner?
    É não querer fazer ARTE e sim arte.



    Tatiany 7°B

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  15. achei isso achei legal vcs verem



    Nelson Leirner (São Paulo, 1932). Vive e trabalha em São Paulo.

    Nelson Leirner possui uma obra marcadamente política, na qual os traços de humor e corrosão crítica caminham juntos. Uma visualidade pop permeia todo o caminho contestador da obra de Nelson Leirner. Reside nos Estados Unidos, entre 1947 e 1952, onde estuda engenharia têxtil no Lowell Technological Institute, em Massachusetts, mas não conclui o curso. De volta ao Brasil, estuda pintura com Joan Ponç (1927 - 1984) em 1956. Freqüenta por curto período o Atelier-Abstração, de Flexor (1907 - 1971), em 1958. Em 1966, funda o Grupo Rex, com Wesley Duke Lee (1931), Geraldo de Barros (1923 - 1998), Carlos Fajardo (1941), José Resende (1945) e Frederico Nasser (1945). Em 1967, realiza a Exposição-Não-Exposição, happening de encerramento das atividades do grupo, em que oferece obras de sua autoria gratuitamente ao público. No mesmo ano, envia ao 4º Salão de Arte Moderna de Brasília um porco empalhado e questiona publicamente, pelo Jornal da Tarde, os critérios que levam o júri a aceitar a obra. Realiza seus primeiros múltiplos, com lona e zíper sobre chassi. É também um dos pioneiros no uso do outdoor como suporte. Por motivos políticos, fecha sua sala especial na 10ª Bienal Internacional de São Paulo de 1969, e recusa convite para outra, em 1971. Nos anos 1970, cria grandes alegorias da situação política contemporânea em séries de desenhos e gravuras. Em 1974, expõe a série A Rebelião dos Animais, com trabalhos que criticam duramente o regime militar, pela qual recebe da Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA o prêmio melhor proposta do ano. Em 1975 a APCA encomenda-lhe um trabalho para entregar aos premiados, mas a Associação recusa-o por ser feito em xerox, por isso, como protesto, os artistas não comparecem ao evento. De 1977 a 1997, leciona na FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado) em São Paulo, onde tem grande relevância na formação de várias gerações de artistas.


    Fernanda Lemos 7°B

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  16. achei uma biografia dele ate o ano de 2007
    achei legal



    Biografia

    Nelson Leirner (São Paulo SP 1932). Artista intermídia. Reside nos Estados Unidos, entre 1947 e 1952, onde estuda engenharia têxtil no Lowell Technological Institute, em Massachusetts, mas não conclui o curso. De volta ao Brasil, estuda pintura com Joan Ponç (1927 - 1984) em 1956. Freqüenta por curto período o Atelier-Abstração, de Flexor (1907 - 1971), em 1958. Em 1966, funda o Grupo Rex, com Wesley Duke Lee (1931), Geraldo de Barros (1923 - 1998), Carlos Fajardo (1941), José Resende (1945) e Frederico Nasser (1945). Em 1967, realiza a Exposição-Não-Exposição, happening de encerramento das atividades do grupo, em que oferece obras de sua autoria gratuitamente ao público. No mesmo ano, envia ao 4º Salão de Arte Moderna de Brasília um porco empalhado e questiona publicamente, pelo Jornal da Tarde, os critérios que levam o júri a aceitar a obra. Realiza seus primeiros múltiplos, com lona e zíper sobre chassi. É também um dos pioneiros no uso do outdoor como suporte. Por motivos políticos, fecha sua sala especial na 10ª Bienal Internacional de São Paulo de 1969, e recusa convite para outra, em 1971. Nos anos 1970, cria grandes alegorias da situação política contemporânea em séries de desenhos e gravuras. Em 1974, expõe a série A Rebelião dos Animais, com trabalhos que criticam duramente o regime militar, pela qual recebe da Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA o prêmio melhor proposta do ano. Em 1975 a APCA encomenda-lhe um trabalho para entregar aos premiados, mas a Associação recusa-o por ser feito em xerox, por isso, como protesto, os artistas não comparecem ao evento. De 1977 a 1997, leciona na Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, em São Paulo, onde tem grande relevância na formação de várias gerações de artistas. Muda-se para o Rio de Janeiro em 1997, e coordena o curso básico da Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, até o ano seguinte.


    Rubia crisostomo 7°B

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  17. Nelson é considerado um artista polêmico, com sua preocupação constante em sua trajetória artística, ele busca atingir as ruas de forma a criar indagações nas pessoas, para conseguir isso ele utiliza várias estratégias estéticas e/ou comportamentais de forma experimental, mesmo que isso cause estranhamento às pessoas. Tornou-se hoje um dos mais expressivos representantes do espírito vanguardista dos anos 60, tanto no Brasil, quanto no mundo. Sua idéia central é popularizar o objeto de arte e introduzir a participação do público. Uma das características de Nelson são as críticas irônicas ao sistema de arte.

    ~ Jéssica silva 8ª"E" :D

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  18. Nelson Leirner possui uma obra marcadamente política, na qual os traços de humor e corrosão crítica caminham juntos. Uma visualidade pop permeia todo o caminho contestador da obra de Nelson Leirner.

    É também um dos pioneiros no uso do outdoor como suporte.

    Ele foi um dos fundadores do grupo Rex,na década de 1960 Nelson Leiner mantém-se como um dos artistas mais criticos e bem humorista da nossa cena artistica...

    aluna:AKLA FERNANDA serie:7ª'E'

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  19. Obras de arte não precisam ser bonitas pra serem boas.Precisam ter um sentido,um proposito!Pra mim mais belo do que o que podemos ver e o que podemos sentir,entender.Acho que uma beleza que se vê de cara,passa rapido,e só nos da alguns momentos de entusiasmo,mas uma beleza que se entende,e que vamos descobrindo cada vez mais e mais e nos surpreendendo conforme a vamos descobrindo,sempre fica marcada.
    Adriana Luyara 7ªD

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  20. Gostei muito do jeito criativo como ele mostra seus sentimentos pela arte. Eu olho pra isso, paro e digo:o que é isso...muito legal

    LeOnAn 8ªC e noizz

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  21. Biografia,que eu achei muito interesante..


    Nelson Leirner (São Paulo SP 1932). Artista intermídia. Reside nos Estados Unidos, entre 1947 e 1952, onde estuda engenharia têxtil no Lowell Technological Institute, em Massachusetts, mas não conclui o curso. De volta ao Brasil, estuda pintura com Joan Ponç (1927 - 1984) em 1956. Freqüenta por curto período o Atelier-Abstração, de Flexor (1907 - 1971), em 1958. Em 1966, funda o Grupo Rex, com Wesley Duke Lee (1931), Geraldo de Barros (1923 - 1998), Carlos Fajardo (1941), José Resende (1945) e Frederico Nasser (1945). Em 1967, realiza a Exposição-Não-Exposição, happening de encerramento das atividades do grupo, em que oferece obras de sua autoria gratuitamente ao público. No mesmo ano, envia ao 4º Salão de Arte Moderna de Brasília um porco empalhado e questiona publicamente, pelo Jornal da Tarde, os critérios que levam o júri a aceitar a obra. Realiza seus primeiros múltiplos, com lona e zíper sobre chassi. É também um dos pioneiros no uso do outdoor como suporte. Por motivos políticos, fecha sua sala especial na 10ª Bienal Internacional de São Paulo de 1969, e recusa convite para outra, em 1971. Nos anos 1970, cria grandes alegorias da situação política contemporânea em séries de desenhos e gravuras.


    aluno:João Paulo 7ªC

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  22. Eu acho que Leirner é um artista que escolhe um tema para criar obras e se foca somente nesse tema, se dedica totalmente, em suas criações ele envolve seus sentimento. Leirner sempre está procurando algo novo para produzir, nunca fica no mesmo tema, as vezes ele expressa o que esta acontecendo em sua vida ou representa os acontecimentos da nossa história, enfim, Leirner é um artista que não fica pra trás, sempre está se inovando.

    aluno:Fábio 8ªc

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